POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C
Pois é galera, já estamos na terceira semana da minha releitura do livro “feliz ano velho”, e eu consegui dar uma adiantada nela.
Eu terminei o capitulo, em que Marcelo esta na UTI, e achei a maneira que ele encerra esse capitulo de uma maneira muito interessante, ele conta sobre os seus, ou melhor, o seu romance de estrada, e fiquei pensando, o Marcelo passou a re-lembrar da Lúcia, porque era uma lembrança boa que ele tinha, e isso fez com que ele se concentrasse em algo que não fosse à dor. Mas o carinho que ele escreve da Lúcia é diferente, ele realmente gostava dela, mas mesmo assim a deixou, pois sabia que seria o melhor para os dois, e quando ele a reencontrou, eu não senti a mesma química que eu havia sentido no relato dele.
Acho que podemos comparar essa situação, como as que temos de lugares que vamos quando ainda somos crianças, e ficamos com aquela memória boa, divertida, de um, lugar encantado ou mágico, onde havíamos experimentado da felicidade plena. E muitas vezes, quando depois de mais velhos voltamos para o mesmo lugar e, se não fosse a nossa memória, com certeza não o acharíamos tão divertido. Isso para mim é muito doido, nós a cada dia ficamos mais diferentes do nosso “eu” do passado, e muitas vezes nos chamamos de tolos por decisões feitas a muito tempo, só que a gente não pode achar que tínhamos a mesma cabeça de agora. Naquele momento, aquela escolha, é que construiu o “você” de hoje, a mentalidade de hoje. Por isso, eu acho que ficar pensando muito em um futuro distante, só serve para criarmos expectativas, nós não sabemos o que nos aguarda, não sabemos se não vamos bater a cabeça e perder os movimentos das pernas, e caso isso aconteça, sem estar em nossos planos, só vai servir para nos frustrarmos por não alcançarmos nossas expectativas.
Bom, esse foi meu texto/desabafo dessa semana. Espero que tenham gostado, um abraço virtual e até o próximo texto.
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