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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Aquele com F.R.I.E.N.D.S

POR: Vitória Alonso Florentino- 9°ano C (CA/UFSC)

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A série Friends teve a sua estréia no dia 23 de Setembro de 1994, mas faz sucesso até tempos atuais.

 O dia a dia desses seis amigos, que adoram se reunir no café Central Perk, realmente agrada bastante todos os públicos, desde telespectadores adultos, até jovens e adolescentes (como eu).

Acredito que todos que assistiram a série têm a vontade de ser amigo dos personagens e passar por todos os acontecimentos da série juntos com os mesmos.

A série apesar de um pouco antiga, ainda trata alguns temas extremamente atuais, como por exemplo, a homossexualidade.

O universo dessa série é muito amplo, e seus fãs se reconhecem apenas pela utilização de piadas internas do programa.

Nesse texto eu decidi falar um pouco sobre cada personagem principal, mostrando que Friends não é apenas uma série de comédia, mas que se preocupou em aprofundar em cada personagem.

Rachel: a patricinha e perfeitinha, que decide fugir do casamento que a prenderia em uma vida na qual ela não desejava, consegue escapar da bolha que deixava seu mundo cor de rosa, para cair na vida real, Rachel corre atrás de sua melhor amiga da escola, para pedir apoio, o que acaba fortalecendo muito uma amizade que estava perdida desde o fim dos tempos de escola.

Rachel é uma personagem que eu realmente procuro me inspirar, porque ela em todo decorrer da série, busca e almeja muito por uma boa carreira profissional, onde ela mesma consiga sustentar seu padrão de vida, sem precisar de homem nenhum. Rachel é guerreira, e não permite que relacionamento nenhum puxe-a para baixo (um exemplo disso é quando ela decide dar um tempo com Ross, o homem que ela ama, porque ele esta enciumado e acaba atrapalhando em seu trabalho).

Rachel Green inspira coleção de roupas da Ralph Lauren | GaúchaZH

Ross: “Nos estávamos dando um tempo” é realmente uma frase que nos lembra muito ao personagem Ross, em toda a série, vemos o desejo desse personagem em casar-se e constituir uma família, mas na série vemos que todas (exceto a com a Rachel) suas tentativas são falhas.

Ross nos é apresentado como um doutor paleontólogo, com um ótimo trabalho em um museu, fazendo o que realmente ama. Mas a sua competitividade e desejo em estar certo (ou pelo menos mais certo do que os outros) em tudo, faz com que muitos fãs da série não gostem do personagem.

Para mim Ross evolui muito na série, principalmente nessa questão de não permitir que os outros estejam certos.

Ross Geller | Friends Central | Fandom

Mônica: Fascinada por limpeza, e pela perfeição, Mônica é a mãezona do grupo, todos os Friends consideram muito a personagem, que deseja (assim como o irmão mais velho, Ross) constituir uma família.

Na série, Mônica, diferente de Rachel, nunca consegue nada conforme o esperado. Com um corpo totalmente fora do padrão na escola, ela ainda guardava muitas mágoas desse tempo.

 Mônica sempre esteve na sombra de Rachel (mesmo não sendo proposital), um exemplo é quando Rachel engravidou sem querer, sendo que a Mônica mesmo tentando não conseguiu gerar uma vida. Mas isso nunca abalou a amizade das duas, pois apesar de tudo, Mônica ficava realmente feliz com as conquistas da amiga.

Monica Geller | Friends Central | Fandom

Joey: Um jovem ator, sempre em busca de algum papel em uma peça, novela ou filme, Joey é realmente um personagem encantador, derretendo o coração de todas as garotas com o seu famoso “how you doin’g?”.

Joey é alguém que, diferente de seus amigos, não busca uma família tradicional, pois para ele a sua família são seus amigos. Com um estilo meio infantil, Joey não termina a série namorando ou casando, porque para ele sua família já esta formada desde o início da série.

Joey Tribbiani | Friends Central | Fandom

Chandler: Sarcástico e engraçado, Chandler é o personagem que mais evolui no decorrer da série. Diferente de todos os outros, ele começa a série já muito bem na sua vida, um trabalho estável, e uma vida aparentemente já muito bem estruturada. Mas é com o passar do tempo que descobrimos todos os traumas desse complexo personagem, pois além de fazer piadas em momentos que esta constrangido, também descobrimos que Chandler tem uma grande dificuldade em se relacionar (coisa que ele supera com a ajuda de Mônica, seu par romântico da série) por conta da separação de seus pais, quando ele ainda era criança.

Chandler Bing - Wikipedia

Phoebe: Abandonada por sua mãe biológica e seu pai, Phoebe cresceu com sua avó, já que sua mãe adotiva se suicidou, junto com sua irmã gêmea nada amorosa Úrsula, Phoebe com certeza é uma personagem muito complexa, taxada como doida e maluca por muitos, Phoebe sempre opta por ver a vida de um jeito doce e encantador.

Essa personagem, mesmo nunca tendo uma vida considerada “normal”, ao final da série acaba desejando casar-se, pois ela tem o desejo de ter uma família padrão, para experimentar um pouco da “normalidade”.

Ela também é uma das personagens mais polemicas, pois ou você a ama ou a odeia, mas aqueles fãs que não gostam dela, com certeza não levam em consideração sua criação e suas raízes, mas sim, apenas a sua maneira "estranha" de se portar.

 Phoebe Buffay | Friends Central | Fandom

Bom, é isso para essa semana, espero que tenham gostado do texto.

 Não se esqueçam de deixar nos comentários o que achou da série caso tenham assistido.

 Um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.

DIÁRIO DE LEITURA: semana 02

POR: Vitória Alonso Florentino- 9°ano C (CA/UFSC)

 

 

 

Diário de Leitura Semana (2):

 

Oyi gente, hoje dia 28 de Julho, eu vim escrever o como a minha leitura do feliz ano velho esta se desenvolvendo, eu recomecei a ler o livro, para que nos eu não esqueça nenhum detalhe importante do livro, até agora, eu consegui avançar algumas páginas, até um pouco menos da metade do capítulo “UTI Unidade de Pronto Atendimento”, e sinceramente, eu não me recordava de algumas importantes partes. Mas a que eu vou destacar nesse texto, é a viagem do Marcelo com seu amigo Fabião.

Bom, não preciso nem falar que foi-se  o tempo em que viagens internacionais eram possibilidades de diversão nas férias. Com a situação mundial de hoje em dia, com aeroportos e fronteiras fechadas, podemos dizer que não corremos o mesmo risco de perder todo o nosso dinheiro em “quilombos” na Argentina.

Acho que se Marcelo tivesse previsto, que não conseguiria voltar para o Paraguai e para a Argentina da mesma maneira, ele teria aproveitado cada minuto (até mesmo nos momentos de desespero e de incerteza, sem saber se conseguiria volta para o Brasil), sem reclamações e sem preocupações.

E agora, a mesma coisa se repete comigo, se eu soubesse que a sexta-feira, antes do Colégio fechar por conta da pandemia, iria ser a última vez que iria ver meus amigos por mais de quatro meses eu teria me despedido de todos de uma maneira mais calorosa, sem pressa para ir embora. Se eu pudesse voltar no tempo, tenho certeza que teria dado um Adeus diferente.

 

É isso para essa semana, espero que tenham gostado. Um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.

Feliz Ano Velho - Saraiva

quarta-feira, 22 de julho de 2020

desafio - 02

Petrolina e o Vale do São Francisco: o desafio de conter a euforia ...

 por: Vitória Alonso Florentino - 9°ano C


Duna – Wikipédia, a enciclopédia livre“Memória lembra dunas de areia, grãos que se movem, transferem-se de uma parte a outra, ganham formas diferentes, levados pelo vento.”






“O negócio é o seguinte: o passado aconteceu, foi bom, mas não volta mais. Agora a gente tá noutra. Você está na beira de uma escada e tem muitos degraus pra subir. Cada degrau é uma tremenda vitória que tem que ser muito comemorada. Olhar pra trás não adianta. Aconteceu.”





“Meu futuro é uma quantidade infinita de incertezas.”




“O espelho nos dá essa sensação mágica de, subitamente, tomarmos consciência de nós mesmos. É o momento que você se encontra com o que você representa para o mundo.


um abraço virtual para todos e até o próximo texto"

desafio - 01

Petrolina e o Vale do São Francisco: o desafio de conter a euforia ...

POR: Vitória Alonso Florentino – 9°ano C

Música: Eduardo e Mônica

 

LETRA:

“Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"

Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não 'to legal, não aguento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"

Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard

Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo

Eduardo e Mônica era nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês

Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol de botão com seu avô

Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema "escola, cinema
Clube, televisão"

E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser

Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar

Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular

E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz

Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram

Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo 'tá de recuperação
Ah! Ahaan!

E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!”

 

COMPOSITOR: Renato Russo

ÁLBUM DE LANÇAMENTO: “Dois”

BANDA: Legião Urbana

ANO DE LANÇAMENTO: 1986

VÍDEO COM A MÚSICA: https://www.youtube.com/watch?v=bsutUab2fkI

 

 

TEXTO:

Eu escolhi essa música porque eu cresci ouvindo-a em um CD que ficava no rádio do meu carro.

Eu a acho tão linda, porque conta a história de um casal não convencional, onde um aprende com o outro, e os dois juntos conseguem enfrentar as diferenças. Claro que podemos problematizar o fato do Eduardo ser menor de idade e a Mônica maior quando os dois começam a namorar, mas meu lado romântico não permite que eu pense mal dessa história.

Essa música, não é autobiográfica, porque não 1) não se trata de uma história da vida do autor e 2) a música está em 2° pessoa, contando da vida do outro casal. Mas ela tem um teor biográfico, pois conta algo que já aconteceu, então já se tem um conhecimento do que aconteceu depois. Fora que a música foi feita para ser lançada, e para que todos possam escuta-la.



Eduardo e Monica se separaram. Sabe aquele casal lá da música do ...


um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.

diário de leitura - semana 01

POR: Vitória Alonso Florentino – 9°ano C

 

Aviso: Essa parte do diário de leitura eu já havia feito antes da pandemia, porque acho interessante deixar registrado qual foi a minha primeira impressão do livro, mas a partir da semana que vem eu volto a produzir os textos, pois acho que as minhas comparações que eu havia feito estão muito desatualizadas. ; )

 

Dia 20/02/2020

“Hoje foi a nossa primeira aula de leitura, e eu escolhi o livro Feliz Ano Velho do Marcelo Rubens Paiva, por me interessar pela história dele, afinal, volta e meia eu fico pensando como eu reagiria caso perdesse o movimento das minhas pernas e braço, e para falar a verdade não sei como eu reagiria.

Enfim, como hoje foi nosso primeiro dia com o livro, confesso que não consegui avançar muito no conteúdo dele em si, pois quando eu começo a ler um livro gosto de prestar atenção em outros aspectos, como o design da capa, as fontes das letras, o resumo sobre o livro e sobre a vida do autor, que ficam naquela espécie de orelha do livro, o ano e local de lançamento, também tento relacionar com outros livros que eu possa ter lido da mesma editora.

Enfim, o pouco que eu consegui ler do livro, eu já percebi que o autor, ao contar suas histórias, nos traz muito para o passado, sem deixar de contar o que acontece no “presente” (já que sabemos que toda essa história já aconteceu), e realmente me agradou isso, porque mesmo que naquele momento em que estou lendo o livro alguma informação fique meio solta, eu sei que depois o autor vai explicá-la com algum tipo de flashback.

Acho que é isso por essa semana, mal posso esperar para terminar o livro e ver como acaba (eu nunca soube como encerrar uma biografia).”

 

É isso. Um abraço virtual para todos, e até o próximo texto!

Feliz Ano Velho - Saraiva

MONK: um detetive diferente


por: Vitória Alonso Florentino - 9°ano C

Monk é uma série de comédia e de investigação original dos Estados Unidos, e conta a vida do detetive Adrian Monk, que após o falecimento de sua esposa, desenvolve um transtorno obsessivo-compulsivo, mais especificadamente um pavor de germes e contaminação, e por conta disso acaba sendo demitido de seu trabalho como detetive.

 Porém Monk era muito bom no que fazia, e acaba sendo chamado para trabalhar junto com seu ex-chefe em casos não resolvidos.

Monk: Um Detetive Diferente (5ª Temporada) - 7 de Julho de 2006 ...

Monk tem oito temporadas, e teve seu primeiro episódio estreado no ano de 2002, na emissora USA network. Seu último episódio foi lançado no ano de 2009, e é quando Monk finalmente desvenda o caso da morte da sua esposa.

Os episódios de Monk são muito bem definidos, antes da introdução  nos é mostrado o que aconteceu na hora do assassinato (quase sempre preservando a identidade do culpado, para que os telespectadores possam tentar resolver os casos junto com os personagens), após essa cena introdutória vemos a abertura da série (com a música tema:  It's a Jungle Out There), então vemos o episódio e o encerramento do caso, e uma cena cômica extra, para que a série não perca sua essência.

Descobri essa série há pouco tempo, e só tive acesso à sétima temporada, mas acho-a muito leve e divertida de se ver com família e amigos.

Consegui assimilar o medo de germes e infecções do Monk, com o mundo em tempo de pandemia, onde nos todos estamos com medo de infectar-nos.

E não é que eu achei um vídeo do Monk na Pandemia?

https://www.youtube.com/watch?v=f4W2xmqjvx4 é um vídeo em inglês, mas com legenda em espanhol, que mostra como seria a vida do personagem Monk em tempos de pandemia.

achei a iniciativa desse vídeo muito boa, e por isso achei interessante compartilha-lo.

É isso para essa semana, espero que você tenha gostado da minha indicação, e não se esqueça de deixar nos comentários o que achou da série caso tenha assistido.

 

Um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.


terça-feira, 14 de julho de 2020

MINHA VIDA ESCRITA (aprendendo com a minha própria história)


Por: Vitória Alonso Florentino - Língua Portuguesa - 9°ano C – CA/UFSC

  Nascida no Hospital Universitário de Florianópolis às 00h12 do dia 28 de abril de 2005, eu fui uma surpresa para todos que estavam presentes naquela sala de parto. O motivo? O simples fato da falta do meu antebraço direito. Acontece que era para eu ter um irmão gêmeo que acabou morrendo, e na hora do corpo da minha mãe dissolver o feto do meu irmão, o cordão umbilical dele acabou enrolando em meu braço, que acabou sendo dissolvido também.
  A origem do meu nome é um tanto engraçada, minha família tinha alguns nomes em mente, mas não entravam em acordo com nenhum. Então, em uns dos últimos capítulos de “Senhora do Destino” (novela que a minha mãe acompanhava fielmente) uma das personagens mencionou o nome Vitória, e minha mãe bem nessa hora sentiu um chute muito forte em sua barriga. E assim eu meio que acabei escolhendo meu próprio nome (desde sempre com uma personalidade forte RS).

  Meus pais engravidaram enquanto moravam em Fortaleza – CE, e decidiram se mudar para Florianópolis - SC três meses antes do meu nascimento. Naquele mesmo ano (2005), aconteceu o maior assalto a banco do Brasil, justo no Banco Central de Fortaleza – CE. O assalto demorou cerca de três meses para ser concretizado (tempo que os assaltantes levaram para escavar o túnel que ligava a casa deles ao banco).
  Essa história me lembra muito a um filme que também estreou em 2005, chamado “Operação Babá”, já que no filme também tem um túnel subterrâneo embaixo da casa dos principais personagens, que levava ao esconderijo de um moderno sistema de satélites. O enredo do filme se deve ao agente de Marinha dos EUA tendo que cuidar dos filhos de um renomado cientista, que estavam correndo risco de vida. As aventuras com as crianças são inúmeras, o que me faz lembrar-me de outro lançamento de 2005, o remake de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”.
  O filme tenta trazer a mesma moral do filme original (mas com um estilo mais sombrio, bem característico do Tim Burton). Lembro-me bem das risadas quando assistíamos a esse filme, era realmente muito divertido.
  Falando em diversão, eu vivi até meus oito anos em um condomínio muito grande e cheio de crianças. Eu vivia brincando junto com meus amigos no parquinho do prédio, tanto que a minha primeira lembrança é de estar com eles brincando na gangorra.
  Em 2008, fui sorteada para estudar no NDI, no qual a única lembrança que eu tenho é que após as aulas de natação, que tínhamos no nosso último ano de educação infantil, as professoras nos davam uma banana para “enganar a fome”.






Chegamos em 2012, ano em que eu fui sorteada e comecei a estudar no Colégio de Aplicação. Eu era estudante do 1°ano C, mas como já entrei na escola alfabetizada, a minha mãe cogitou a ideia de me adiantar um ano. Mas eu já estava muito apegada aos meus amigos e ao projeto de contação de histórias, então fiz o segundo ano normalmente.
   No terceiro ano, quando as turmas foram misturadas pela primeira vez, eu fique muito receosa, pois não conhecia quase ninguém, mas não demorei muito para me enturmar, e foi nessa época que eu fiz amizades que estão até hoje comigo, além de solidificar algumas que estavam comigo desde o início.
  Em Dezembro de 2013, eu e minha família nos mudamos para o bairro do Pantanal, onde vivemos até hoje. Como meus pais estavam muito ocupados com a mudança, me mandaram para a casa do meu padrinho na Bahia (a primeira vez que a gente anda de avião é realmente uma experiência inesquecível).
   Quando eu passei  para o sexto ano, eu sofri algumas experiências não muito agradáveis. Alguns amigos que eu considerava muito próximos e leais, se mostraram pessoas totalmente reversas ao que eu acreditava que eram.
   Esse ano foi realmente muito traumático, ser atacada virtualmente por pessoas que são de sua confiança é uma sensação que eu não desejo para ninguém. Mas eu realmente acredito que todos os momentos tristes e marcantes da nossa vida se passam para que possamos evoluir.
  Os anos de 2018 e 2019 foram essenciais para eu me reencontrar comigo mesma. Pensar o que eu queria da minha vida,  quais amizades cultivar e quais seriam os que me fariam levantar da minha cama todos os dias.
  Foi quando eu entendi também que eu, por mim mesma sou completa, e que eu não preciso de aprovações de familiares e amigos, pois a única pessoa que deve gostar do meu jeito sou eu mesma.
  Foram nesses anos que eu libertei uma questão que eu havia repreendido e tentado esconder por toda a minha vida, eu sou uma pessoa com deficiência.
  Saber e entender o que é ser uma pessoa com deficiência numa sociedade totalmente capacitista, é entender que esta tudo bem os olhares de espanto na rua, esta tudo bem duvidarem da sua capacidade de fazer algo simples (como escrever por exemplo).
  O que não esta tudo bem é você se calar durante uma piada de mau gosto, você tentar esconder sua deficiência. E com certeza não esta tudo bem em querer ser alguém que você não é.
  Termino esse texto nos dias atuais, onde em meio a uma pandemia, eu começo a procurar entender o que é preciso para fazer um intercâmbio (sempre fui ansiosa com o futuro, mas não me deixo escapar do presente).
  Eu entendo que as oportunidades não irão cair do céu, e que meu espaço no mundo ainda não está bem colocado. Mas pretendo colocá-lo por conta própria, e me impor cada vez mais, sem perder o respeito e a doçura que meus pais dizem que sempre tive.
  Sei que não esta ao meu alcance fazer do mundo um lugar melhor, mas depende exclusivamente de mim, fazer do meu mundo o melhor lugar.

 















um abraço virtual para todos, e até o próximo texto! 

Desafio: diário ficcional