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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Desafio: diário ficcional

 diário ficcional por: Vitória Alonso Florentino - 9ºC - (CA/UFSC)

A Palavra Poderosa de hoje: "Desafio" | Diário de Goiás

Dia 12 de julho de 1976 (mais ou menos 10 anos antes do lançamento da música)

 

E ai diário?

Faz um tempinho que eu não escrevo em você ‘né’ velho amigo? Confesso que te deixei de lado de propósito, afinal, eu não tenho mais idade para ficar escrevendo sobre “os meus segredinhos de garotinhas fúteis”, fora que eu ando tão ocupada com a universidade de medicina, que não tenho nem tempo para tomar a minha dose de conhaque matinal.

Como fui eu que criei a sua personalidade, sei que você deve estar se perguntando, “mas se você esta tão ocupada assim, por que decidiu escrever em mim agora, depois de tanto tempo?”

A verdade, é que é que eu me vejo como se estivesse voltando para a minha adolescência, onde tudo era calmaria e minha maior preocupação era a de que meus pais não descobrissem os meus tantos namoros secretos. Acho que você já notou que tem um cara na jogada ‘né’?

O nome dele é Eduardo, e ‘pra’ falar a verdade, eu não faço a mínima ideia de como eu me apaixonei por esse garoto, que não aguenta nem três biritinhas que já fica completamente doido, essa cena foi hilária, você precisava ver.

Mas isso da bebida foi só quando a gente se conheceu, de resto eu acho ele um completo cavalheiro e um tremendo fofo, porque apesar de nossos gostos nada parecidos, ele sempre dá um jeitinho de encontrar algo que agrade os dois da mesma maneira.

O nosso primeiro encontro foi no parque, fazia muito tempo que eu não ia ‘pra’ lá. Falando no primeiro encontro, eu tenho que confessar que eu quase não fui, naquele mesmo dia eu tive a idéia de pintar a parede do meu quarto e me esqueci completamente do menino, só me lembrei quando o meu alarme despertou e tinha um aviso que eu mesma tinha me deixado de “não esqueça do encontro com o menino Eduardo”, eu me conheço tão bem. Enfim no final deu tempo, até cheguei um pouco mais cedo que ele (a minha motoca foi mais rápida que a bicicletinha dele), e acho que ele nem percebeu que meu cabelo estava sujo de tinta.

Acho que esse namoro pode ir 'pra' frente, mas a nossa diferença de idade é muito grande, mas eu decidi não me estressar por enquanto, afinal, o nosso namoro 'tah' bem no inicio, e eu nem tenho certeza se vai durar tanto assim para eu me estressar com besteira. 

Minha nossa! Eu tenho que ir. Olha diário, infelizmente, não posso te prometer que eu vou voltar a escrever em você, mas ontem eu fui para uma vidente, e ela me disse que o meu amor de  toda vida esta perto, será que é o Eduardo ou será que ela estava meio ‘lelé’? Não sei não, MS acho a segunda opção mais provável, porque ela também disse que eu vou ter gêmeos. Onde já se viu né, EU grávida e ainda mais de gêmeos? Acho melhor eu parar de ir nessa vidente. Mas... se por algum acaso ela esteja certa, pode acreditar que suas páginas serão preenchidas com muuuitas histórias e aventuras. 

Então, é isso por hoje diário, um abraço a distância e até o próximo texto (caso eu não te perca em uma gaveta qualquer)

Com carinho: Mônica

Renato Russo esculhambou Eduardo e glorificou Monica - MDig

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

100 coisas - consumir o mínimo já basta

 

POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C – (CA/UFSC)

 Ola de novo! Acredito que esta seja o último texto sobre objetos culturais desse blogue, então decidi trazer um filme Alemão, com uma crítica social muito linda, 100 coisas com certeza esta na minha lista de filmes reflexivos favoritos.

O filme trata de uma maneira muito cômica um assunto extremamente importante, o consumismo.

No inicio do filme, nós somos apresentados aos amigos Toni e Paul, que desenvolveram uma espécie de aplicativo que atraiu um grande investidor, que iria ajudar a desenvolver esse aplicativo.

Porém, na comemoração os dois amigos acabam discutindo por conta da competitividade dos dois, eles acabam fazendo uma louca aposta que iria mudar a maneira que os dois levavam a vida para sempre.

Esse filme, em minha opinião, deveria ser obrigatório para todas as pessoas. Ele explica de uma maneira bem didática o como funciona o minimalismo e o porquê é importante saber no que o consumismo nos afeta no dia a dia.

Uma das diversas coisas que eu aprendi ou descobri com a ajuda desse filme, é que o consumismo e a idéia de comprar coisas que não precisamos, é tão imposto para a gente hoje em dia, que quando descobrimos que não parte de nós essa iniciativa, mas sim que somos induzidos a fazer tal coisa, que quando nos damos conta, perdemos totalmente o chão, e nos sentimos muito mal por termos sido manipulados de tal forma, que não conseguimos mais identificar quando fazemos algo por gosto ou por manipulação. O filme também mostra como tudo em excesso faz mal, e como um simples fato de comprar algo, pode se agravar tanto ao ponto de virar uma doença.

Esse foi o meu objeto cultural dessa semana, eu recomendo muito esse filme, porque além de uma mensagem extraordinária, a produção dela é impecável, no início (por ser uma produção Alemã e não Estado-Unidense) pode causar um estranhamento, mas acredite você vai passar a amar esse filme tanto quanto eu.

(agora falando um pouquinho sobre meus textos de objetos culturais, eu gostei bastante de efetuar esses textos, e tenho orgulho de cada um deles. Sempre tentei trazer algo a mais do que apenas o objeto com a explicação do por que eu gosto dele, espero realmente que tenham gostado e se entretido ao ler-los. E apesar dos pesares, de eu sempre falar que estava sem criatividade ou de não saber sobre o que escrever, eu gostei muito da atividade).

Um abraço virtual para todos e até o próximo texto.

Assistir 100 Coisas 2018 Legendado – Online Grátis - Filmes e Séries Online

Desafio 05

 

POR:Vitória Alonso Florentino – 9º ano C – (CA/UFSC)

 

Olá gente, toda vez que eu leio um livro, fico imaginando como seria a adaptação dessa obra para o filme. Confesso que já pensei em ser diretora e roteirista só para adaptar os livros que eu já li para um filme.

Por obra do destino, ou até mesmo por pura coincidência, o desafio dessa semana é justamente imaginar como seria uma adaptação do livro “feliz ano velho” para um filme.

Mas primeiro, vou falar e descrever a minha personagem favorita, a Nana.

Nana para mim, se tornou um ícone de empatia e amizade verdadeira. Descrita pelo próprio Marcelo como “Pernambucana linda. (...) loira, com a pele bem queimada de sol e olhos verdes.” A gente consegue perceber que Nana não é só linda de coração (no sentido figurado, porque o coração humano é realmente bem feio e nojento rsrs), mas também é uma mulher muito dentro do padrão de beleza. A Nana com certeza deve ser uma pessoa muito divertida, alegre e engraçada, de todos os personagens do livro, ela é a personagem que eu tive mais vontade de conhecer pessoalmente.

Enfim, para a adaptação desse livro para filme, eu pensei em uma produção 100% brasileira, com no máximo algumas participações especiais de alguma celebridade estrangeira.

O filme teria uma divisão de seis partes, a primeira mostrando como o Marcelo se acidentou (quem o ajudou e o como aconteceu tudo).

 A segunda mostrando a UTI ( que pensamentos ele teve enquanto estava lá e a apresentação dos personagens principais, como a mãe dele, a nana, Ilma, o doutor Alex e o pai dele).

A terceira parte mostraria a vida dele no hospital Paraíso (vai ser a maior parte do filme, onde vamos conhecer mais alguns personagens, e teremos um imenso acesso a vida do Marcelo antes do acidente, com vários Flashs Backs nas noites em que ele não consegue dormir).

A quarta parte seria a do Marcelo voltando para o apartamento da sua família, e percebendo que sua vida estava totalmente mudada.

E a quinta mostraria Marcelo um pouco mais adaptado (seriam as cenas que ilustrariam as idas ao cinema, festas e a “ficada” com a Bianca).

E por último eu optei por permanecer com o mesmo final do livro, onde o Marcelo “regressa” ao principio de tudo, ou seja,ao dia do acidente.

 

Agora falando de Elenco:

Como existem muito s personagens no livro, eu optei por nomear apenas alguns, e aqueles que, tem só uma fala em todo o livro ou não aparecem tanto, fariam parte da figuração.

Os personagens principais para mim são:

Nome do personagem

Ator/atriz que faria o papel

Marcelo Rubens Paiva

Rodrigo Simas

Mãe de Marcelo

Júlia Lemmertz

Rubens Paiva

Edson Celulari

Nana

Grazi Massafera

Fabião

David Junior

Marcinha

Alinne Moraes

Stella

Alessandra Maestrini

Bianca

Sophie Charlotte

Veroca

Juliana Paiva

Ilma

Cacau Protássio

Vó de Marcelo

Fernanda Montenegro

 

  Em um filme não pode faltar música, uma bela trilha sonora é essencial para prender a atenção dos telespectadores, e aqui estão as músicas que eu defini para compor a trilha sonora do meu filme.

1.    Anunciação - Alceu Valença

2.    Burguesinha – Seu Jorge

3.    Tropicana – Alceu Valença

4.    Sossego – Tim Maia

5.    Marinheiro só – Caetano Veloso

6.    É D’Oxum – Gerônimo e Vevé Calazans

7.    Mina do Condomínio – Seu Jorge

8.    Cálice – Chico Buarque

9.    Tiro ao Álvaro – Adoniran e Elis Regina

11. Meu Novo Sapato – Paulinho da viola

11.  Para Não Dizer Que Eu Não Falei Das Flores – Geraldo Vandré

Ficaram curiosos com as músicas? Acesse essa playlist com todas essas obras na ordem desse texto:

https://www.youtube.com/playlist?list=PLol3vMO7WJWcrW7QnEDgmA60G9CW2wkcG

um abraço virtual e até o próximo vídeo!!

A Palavra Poderosa de hoje: "Desafio" | Diário de Goiás

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Diário de Leitura: sem. 05 (final)

 

POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C – (CA/UFSC)

 

Despedidas com toda a certeza não são o meu forte. Elas me deixam triste e até mesmo um pouco irritada. Acho que eu ainda não estou pronta para parar de escrever sobre o livro Feliz Ano Velho, querendo ou não eu me apeguei a tal obra, eu ri junto com as brincadeiras do Marcelo, dei altos sermões sobre feminismo e capacitismo e principalmente tive uma empatia enorme não só com o acidente, mas também com a perda que ele teve ao ter seu pai assassinado. Sei que pode parecer maluquice, mas já me sinto uma amiga ou até mesmo um parente distante.

Mas mesmo tendo me apegado tanto a obra, confesso que o final foi uma grande decepção, acho que não sou só eu que não sei como terminar autobiografias direito (eu sei que me comparar a ele foi muito desnecessário, até porque ele é um escritor de verdade e eu uma mera estudante que fez um trabalho de português), mas como eu não sou o tipo de pessoa que julga por qualquer motivo sem nenhum argumento com o mínimo de embasamento, eu vou dar a minha querida opinião.

Eu, particularmente, não gosto de histórias que no final voltam para o início, da primeira vez que eu vi esse formato, eu achei interessante, realmente intrigante, porque você não espera isso, assim como, em algumas obras de ficção todas as aventuras vividas pelo personagem principal foram apenas sonhos. Mas com um tempo esses finais passaram a ser muito utilizados, podemos dizer que eles até mesmo ficaram “gastos” o que antes era algo inesperado, hoje em dia é o primeiro final que imaginamos.

Bom, acho que como esta é a minha última vez escrevendo sobre essa história eu posso escrever um pouco sobre os aspectos que eu achei mais importantes e que me chamaram a atenção.

Mas antes, como promessa é dívida, eu vou falar um pouco sobre o machismo presente no livro do Marcelo Rubens Paiva.

Quando eu estava lendo a parte em que Marcelo fala extremamente mal da sua enfermeira particular, eu fiquei extremamente decepcionado com ele, porque no livro todo ele me passou uma mensagem de um homem quase inteiramente desconstruído, mas no momento em que uma mulher um pouco fora do padrão de beleza e dos conceitos de feminilidade, ele muda completamente. Foi aí que eu comecei a notar as descrições que o Marcelo faz para os homens e as que ele faz para as mulheres, se você ler depressa, nem nota o quanto as descrições das amigas, e antigas paqueras, são extremamente sexualizadas.

Assustei-me muito ao não ter percebido antes, o machismo realmente está muito enraizada na gente, mesmo nos julgando feminista a gente também esta propensa a ser machista em algumas ocasiões. Isso é errado? De certa forma sim, mas não podemos ficar nos culpando por algo que fomos ensinadas, o importante é perceber o erro, e tentar melhorar cada vez mais.

Certo, agora vou falar um pouco sobre a obra por completo. Começando pelo começo (ksks), eu disse e repito, eu simplesmente adoro o jeito que o Marcelo ao mesmo tempo em que trás uma excelente narrativa sobre o que está acontecendo naquele “presente”, ele conta ao mesmo tempo muito sobre a vida dele, através de Flashs Backs acho que justamente por isso eu me senti tão próxima do autor (engraçado, achei que o que mais nos uniria seria que os dois são pessoas com deficiência).

Agora falando sobre a deficiência dele em si, ele relata muito bem o como alguém que adquiriu uma deficiência ao longo da vida, uma experiência que eu não vivi, já que tenho minha deficiência de nascença. Mas com os relatos dele e com outros relatos, consigo entender um pouco, tanto a dificuldade de se re-acostumar, quanto a vontade de fazer diferente, de não beber tanto, de não saltar naquele laguinho ou ter saltado em pé.

As minhas idéias sobre esse livro ainda estão muito aéreas, mesmo que eu já havia lido o livro anteriormente, o exercício de reler um livro é muito raro, pois detalhes antes perdidos agora vêm a tona e se tornam essenciais. Mas uma certeza eu tenho, Feliz Ano Velho é um livro que ficará muito marcado na minha história, é até engraçado pensar, mas essa autobiografia algum dia poderá fazer parte da minha biografia.

me desculpe pelo texto extremamente grande (nem tanto mas OK), mas eu extrapolei um pouco dos limites que eu me impus para que os textos não ficassem chatos e muito longos, justamente por ser a última vez que eu escreveria sobre esse livro.

Esse foi meu ultimo diário de leitura sobre essa obra por enquanto (não podemos afirmar nada, pois não sabemos do futuro)

Um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.

Feliz ano velho - Livraria Leitura

esperar o inesperado - Agora você me vê

 

POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C (CA/UFSC)

 

Como você se sente quando é enganado pelos próprios olhos? um ponto cego ou uma distração podem servir para que um detalhe muito importante passe batido, isso pode fazer você se sentir impotente, ou até mesmo que sempre esta a um passo atrás, de todos capazes de controlar a própria mente e a dos outros.

Essa foi à sensação que eu senti ao assistir os filmes de “truque de mestre” ( Now you see me - agora você me vê), principalmente no primeiro filme, onde você não sabe em quem confiar, ou qual vai ser o final. Quando eu assisti aos filmes pela primeira vez, a cada cena eu me surpreendia de uma maneira diferente.

Pessoalmente, achei o primeiro filme bem melhor que o segundo, já que os truques mostrados são realmente truques de mágicas, com muitos poucos efeitos no computador. O que mais me decepcionou no segundo filme foi realmente essa questão de os reais truques de mágicas não serem muito utilizados, até mesmo a melhor cena de mágica desse filme (aquela em que eles estão sendo revistados e passam a carta uns para os outros) foi feita com efeitos de computador, o que para mim tirou toda a “mágica” do filme kkkk.

Não que eu tenha odiado de toda a forma o segundo filme, até porque temos nele a atuação simplesmente incrível do meu, do seu do nosso Harry Potter (sim, o Daniel Radcliffe), mas eu criei muita expectativa no segundo filme e elas não foram alcançadas.

Daí você me pergunta, Vitória, quais eram as suas expectativas para o segundo filme? Bom a primeira coisa que me decepcionou, foi o fato da Isla Fisher não ter participado, ela havia feito um excelente trabalho no primeiro filme, fora que a personagem dela era a minha favorita.

Outra expectativa que eu tinha era de que o pai de Dylan Rhodes (personagem do Mark Ruffalo, o Hulk), estivesse vivo, pois para mim não faz sentido o relógio dele ter uma espécie de chave (como nos é mostrado o Dylan fugindo da mesma caixa com o auxílio desse mesmo relógio) e ele não ter conseguido fugir, sendo que o filho dele anos depois, com cofre muito mais velho e enferrujado, que não sabia da existência chavinha no relógio (só por isso Dylan demorou tanto para escapar) ter conseguido escapar, e o pai dele não (fora que nunca encontraram o corpo dele).

Por último eu fiquei extremamente decepcionada com o Merritt McKinney, porque quando nos é apresentado o irmão gêmeo dele, nós vemos que na verdade Merritt não é tão bom no que ele faz. Acho que o filme podia sim mostrar que ele tinha ficado desconcertado com o reencontro do irmão, mas não ter tornado ele um completo inútil.

Também relacionado com os irmãos McKinney, eu achava friamente que em algum momento eles iam trocar de lugar, porque na minha cabecinha imatura, não fazia sentido os produtores colocarem irmãos gêmeos em lados totalmente diferentes, se não para trocarem de lugar e se infiltrar no lado contrário.

Bom, apesar do segundo filme não ter me agradado tanto, eu até gostei de ele não ter esses aspectos no filme, porque a alma do filme é fazer você esperar o inesperado, e mesmo assim não conseguir acertar o final.

Esse é o meu texto da semana, espero que vocês tenham gostado, eu vi em uma postagem do Instagram, que estão pensando em fazer um terceiro filme, e se for verdade, eu vou ficar extremamente feliz, porque com certeza esses filmes são uns dos meus favoritos.

Um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.

Now You See Me – Wikipédia, a enciclopédia livre

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Desafio 04

 

POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C – (CA/UFSC)

 

Ø  “Era um prédio típico da época em que vivíamos, a ascensão da classe média no Brasil (para nós, a decadência da burguesia). Fachada em estilo colonial, como outros quinhentos em São Paulo. Tinha até uma piscina no térreo (de meio metro, mas tinha). Salão de festas, salão de jogos (com uma mesa minúscula de snooker). O apartamento era grande: quatro quartos, uma sala espaçosa que tinha até terraço (só cabiam duas pessoas, mas era terraço). Enfim, tinha todos os elementos de um edifício chique, pra gente com renda não muito chique.” (pág.180)

 

Eu escolhi esse parágrafo, porque ele relata muito bem o como todos querem mostrar-se para a sociedade como ricos. O exemplo que Marcelo dá com o próprio apartamento é muito válido, porque, ao mesmo tempo em que ele tinha piscina, sala de jogos, terraço, etc... A qualidade dos mesmos era tão baixa, que nem poderia ser considerado aquilo que era nomeado.

E é aí que fica o meu questionamento, essas coisas são realmente necessárias, ou servem apenas para mostrar os status das pessoas?

 

Ø  “A ladeira da Eugênio de Lima foi suave. Cada esquina, cada poste era uma curtição. Entramos na Estados Unidos. Tomamos a direção de Pinheiros, onde a maioria dos meus amigos morava. As pessoas se assustavam um pouco com aqueles ferros no meu pescoço, e em cada sinal vermelho era aquele festival de curiosos (imaginem se eles soubessem como eu estava).” (Pág. 188-189)

Eu particularmente me identifiquei muito com esse parágrafo, sei bem como é ter um monte de pessoas olhando para você. Eu entendo que não é normal ver uma pessoa com “ferros no pescoço”, mas não é só por causa disso, que aquela pessoa virou uma atração, nós deveríamos aprender a tratar com normalidade quando nos deparamos com alguém diferente.

 Parece que mesmo que já estejamos cansados do discurso de “todos somos diferentes” ou “o normal é ser diferente”, quando somos colocados a prova dessas frases, esquecemos de tudo, e continuamos olhando de maneira assustada ou pejorativa, aqueles que julgamos “anormais”.

Ø  “Achei um barato essa conquista do espaço urbano. Na realidade, os muros não são de ninguém. A propriedade é uma forma de capitalizar a natureza que o imbecil do ser humano inventou. Os muros, então, pra que servem os muros? Pra impedir ladrões? Sim. Para garantir a privacidade? Sim. Mas servem também para acabar com o direito natural do ser – humano animal de ir e vir (um direito inclusive constitucional). Já imaginou se a onda de construir muros pega também na zona rural? Nós acabaremos por conhecer somente as ruas e as estradas. Que direito tem um cidadão de tapar a visão e o usufruto da natureza? É, Marcelo, você é um sonhador. Está mais óbvio para a humanidade que a natureza se compra e passa a ser particular. Os marcianos rirão de nós um dia, ao saberem que nosso planeta é um grande quebra-cabeças de proprietários. Restam-nos os parques e praças públicas.” (pág. 189)

 

Esse parágrafo me causou uma grande reflexão, Marcelo faz muitos questionamentos sobre o que deveria ser público e o que deveria ser privado, e eu concordo plenamente com o que ele disse.

E foi aí que eu pensei nos povos originários, se pararmos para pensar, eles sãos reais donos de todas as terras Brasileiras. Se fosse para alguém receber o dinheiro das terras que hoje estão sendo vendidas são eles. O que me faz pensar que, o lugar onde vivemos, e onde construímos nossos muros, são terras roubadas, indignas. E mesmo assim, tem pessoas que tem a coragem de falar que os indígenas não tinham que ter terras reservadas, ou que essas terras são favores, sendo que na verdade, nossas casas estão em cima de terras que foram emprestadas a nós, nós deveríamos agradecer a essas pessoas.

As vezes eu me assusto como algumas pessoas tentam apagar a história, só para que elas consigam mostrar seu poder através de muros.


é isso por hoje, um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.

Petrolina e o Vale do São Francisco: o desafio de conter a euforia ...

UNO e suas regras maleáveis

 

POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C – (CA/UFSC)

Olá, hoje eu vim falar de um jogo que com certeza já destruiu muitos laços de amizade e laços familiares pelo mundo todo, sim, eu estou falando do Uno.

Eu como uma pessoa muito competitiva, já perdi as contas de quantas vezes me meti em brigas por causa desse jogo.

Mas a verdade, é que esse joguinho de 108 cartas, criado em 1971 é vendido para o mundo todo. E por isso, toda vez que eu vou jogar com diferentes grupos de amigos, surgem novas regras, e hoje eu decidi trazer algumas dessas regras que não são propriamente descritas nas cartas.

Ø  A regra dos noves: Essa regra consiste em, quando algum jogador descarta alguma carta de número nove, todos os participantes devem encostar a mão no monte de descarte, e o mais demorado ao fazer a ação, deverá comprar duas cartas.

Ø  A regra dos setes: Essa regra também tem relação a quando um jogador descarta uma carta, nesse caso a carta de numero sete, enquanto essa carta esta em cima do monte de descarte, todos os jogadores devem permanecer em total silêncio até a carta ser tapada por outra. Caso alguém venha a falar deverá comprar quatro cartas, em todas as vezes que falar.

Ø  A regra da acumulação: Quando estamos jogando Uno, é muito revoltante caso alguém jogue uma carta de “compre duas cartas”, para tentar evitar que você compre as duas cartas, nessa regra, você pode (caso tenha uma carta de “compre duas cartas”) jogar e acumular o seu dois com o de outra pessoa, fazendo o seu outro adversário, comprar quatro casas.

Ø  A regra da carta gêmea ou da sequência: Essa regra permite que você jogue mais que apenas uma carta por rodada, contanto que elas sejam gêmeas ( da mesma cor e mesmo número) ou que elas sejam em sequência ( da mesma cor, mas em sequência numérica crescente, 1, 2, 3, 4, ... ) .

O fato dessas e muitas outras regras serem opcionais, as vezes atrapalha um pouco o jogo, por não saber se a pessoa esta inventando as regras naquele momento, ou realmente sempre jogou assim, mas esse é um conflito fácil de resolver, basta decidir no grupo quais regras serão válidas ou não, e assim aproveitar muito mais o seu momento de jogos.

 

É isso por essa semana espero que tenham gostado. Um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.

 Uno - UNO

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Diário de Leitura: semana 04

 

POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C – (CA/UFSC)

 

 Oi gente, cá estou eu para escrever mais um diário de leitura, bom, não tem como ler o livro “Feliz Ano Velho”, e não falar da parte em que Marcelo sai finalmente do hospital, para voltar a morar em um apartamento. Relacionei essa parte do livro, com quando, muitas vezes, temos que fazer uma decisão muito difícil entre sair ou não da nossa bolha de conforto, mas percebi que não é esse o caso, o Marcelo não teve a opção de ir morar no apartamento ou permanecer no hospital, ele não podia ficar naquele lugar em que ele estava acostumado para sempre.

 

 Então enquanto eu refletia sobre qual o tema que eu traria para reflexão nesse diário de leitura, eu fique pensando em quais momentos nos somos obrigados a sair da nossa zona de conforto.

 

Quando terminamos a escola é um bom exemplo, sair de um espaço que você frequentou por quase toda a sua vida e ser praticamente atirado para o mundo, é muito assustador, parece que todas as suas escolhas feitas nesse período afetarão o seu futuro, primeiro é decidir se vai fazer alguma faculdade ou se preocupar primeiro em arranjar um trabalho ou fazer um cursinho. Depois (caso você opte por fazer a faculdade) você tem que decidir quais cursos te agrada e qual carreira você gostaria de seguir. Após todos esses passos, só te resta estudar para a prova do curso escolhido, e aguardar ser aprovado ou não.

 

Eu não sei se me dei a entender, talvez para você o meu pensamento pode ter ido além do limite (as vezes eu vou muito longe com meus pensamentos), mas para mim é extremamente assustador saber que daqui a pouco mais de três anos, eu não vou ver meus colegas e professores todos os dias, não vou mais ter o orgulho de falar que sou uma estudante do Colégio de Aplicação, que eu não vou mais participar das olimpíadas da escola, dentre todas as outras coisas que querendo ou não fazem parte da minha rotina.

Assim como Marcelo, eu sei que no final, essas mudanças são boas, mas não podemos negar que o nervosismo de pensar nessas possibilidades me assusta cada vez mais.

Enfim, eu tinha planejado falar um pouco do machismo do personagem e autor Marcelo Rubens Paiva, mas acho que este texto já está demasiadamente longo, então vou deixar esse assunto para o próximo texto, podem aguardar .

Um abraço virtual para todos e até o próximo texto.

  Livro - Feliz ano velho - Livros de Romance - Magazine Luiza

Desafio 03

 


POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C


DESAFIO:

Referência histórica 1 – “O que minha mãe já passou na vida a fez ter essa cara de segurança em qualquer momento trágico. Você já imaginou uma mãe de cinco crianças ter a sua casa invadida por soldados armados com metralhadoras, levarem seu marido sem nenhuma explicação e desaparecerem com ele? Já imaginou essa mãe também ser presa o dia seguinte, com sua filha de 15 anos, sem nenhuma explicação? Ser torturada psicologicamente e depois ser solta sem nenhuma acusação? Já imaginou essa mãe, depois, pedir explicações aos militares e eles afirmarem que ela nunca fora presa e que seu marido não estava preso? Procurar por dois anos, sem saber se ele estava vivo ou morto. Ter que, aos 40 anos de idade, trabalhar para dar de comer a seus filhos sem saber se ainda era casada ou viúva. É duro, né? Nem Kafka teria pensado em tamanho absurdo. Fora as informações de que: “seu marido está em Fernando de Noronha. Eu mesmo o  levei até lá.”

“está preso no Xingu e passando bem.”

“está internado num hospício como indigente.”

“está exilado no Uruguai, esperando um momento melhor pra voltar.”

Ou então ler as declarações de um general supostamente responsável pela prisão do meu pai:

“Pergunte à mulher dele onde ele está, que ela sabe melhor que a gente.”

Mais absurdo ainda foi o que uma testemunha, que também fora presa, contou, muito tempo depois:

“seu marido foi espancado na minha frente até cairr no chão sobre uma poça de sangue.”

A conclusão é que seria difícil ele estar vivo depois de passar pelas mãos das nossas heróicas ‘forças armadas’.” ( página 40-41)

 

Pesquisa: A ditadura militar do Brasil teve início no dia 1º de Abril de 1964 e acabou no dia 15 de março do ano de 1985, ou seja ela durou cerca de 20 anos, os militares aplicaram o golpe no governo de João Goulart (Jango).

·         No governo de Castello Branco (1964-1967), o primeiro a ter ficado no poder na ditadura, foi declarado o primeiro ato institucional da Ditadura Militar no Brasil (mais conhecida como AI 1)

·         No governo Figueiredo (1979-1985), o último no poder na ditadura, foi nesse período em que a ditadura já estava se encerrando, os políticos que estavam presos, aos poucos estavam sendo soltos, e aqueles que foram exilados estavam voltando ao país. Ali também já eram permitidos novos partidos políticos. É claro que não eram todos os militares que apoiaram o fim da ditadura, tanto que explodiram uma bomba num centro de convenções no Rio de Janeiro durante uma comemoração ao dia do trabalho, em 1981. Ninguém foi punido.

 

Referência 2: “ Mais uma vez, a Globo me deixa pra trás. Agora foi um tremendo Globo Repórter, uma hora seguida sobre deficientes físicos, uma espécie de prefácio para o Ano Internacional do Deficiente.” (página 230)

Pesquisa: O ano de 1981 foi proclamado pelas Nações Unidas o ano internacional dos deficientes (no caso, a nomenclatura correta seria ‘pessoa com deficiência’ já que pessoa vem antes da característica, e é ‘com deficiência’ porque ao falar que você porta algo, parte de um ponto em que você pode deixar de portar, o que não é o caso) , um ano extremamente importante para a luta das pessoas com deficiência, pedindo “participação plena e igualdade” através de leis que nos incluísse na sociedade e não que sejamos um grupo marginalizado e à parte dela.

 

Referência 3: “Mas uma coisa me chamou a atenção, já tinha reparado nisso no meu supersônico rádio: o novo disco do Caetano, Cinema Transcendental, estava tocando bastante nas rádios. Finalmente descobriram esse cara, coitado, já era o décimo disco dele e só agora estavam dando o devido valor” (página 187)

Pesquisa: O disco citado foi lançado no ano de 1979 e foi realmente um sucesso, Caetano Veloso ( que na ditadura teve que ir para Londres), inspirou-se em Jose Artur Machado – surfista que veio a falecer em 1987, para escrever a música “Menino do rio” em forma de homenagem.

estão presentes nesse álbum as músicas: “Oração ao tempo”, “Beleza Rural”, “menino do rio”, “Vampiro”, “Elegia”, “trilhos urbanos”, “louco por você”, “Cajuína”, “Aracaju”, “Badauê” e “Os meninos também Dançam”.


FONTEs: 

https://declaracao1948.com.br/2018/12/31/brasil-ditadura-militar-1964-1985-parte-i/?gclid=CjwKCAjw1K75BRAEEiwAd41h1BgIMx1LTbnCEgbtPq_IJR1tGDPiydPCoKX5-qVq_q-JXhDzQdg2VBoCUAQQAvD_BwE

 https://www.politize.com.br/ditadura-militar-no-brasil/

 https://portalcbncampinas.com.br/2017/11/cinema-transcendental/


esse foi meu desafio, um abraço virtual e até o próximo texto.
Petrolina e o Vale do São Francisco: o desafio de conter a euforia ...

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Diário de Leitura: semana 03

POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C

 

 

Pois é galera, já estamos na terceira semana da minha releitura do livro “feliz ano velho”, e eu consegui dar uma adiantada nela.

Eu terminei o capitulo, em que Marcelo esta na UTI, e achei a maneira que ele encerra esse capitulo de uma maneira muito interessante, ele conta sobre os seus, ou melhor, o seu romance de estrada, e fiquei pensando, o Marcelo passou a re-lembrar da Lúcia, porque era uma lembrança boa que ele tinha, e isso fez com que ele se concentrasse em algo que não fosse à dor. Mas o carinho que ele escreve da Lúcia é diferente, ele realmente gostava dela, mas mesmo assim a deixou, pois sabia que seria o melhor para os dois, e quando ele a reencontrou, eu não senti a mesma química que eu havia sentido no relato dele.

Acho que podemos comparar essa situação, como as que temos de lugares que vamos quando ainda somos crianças, e ficamos com aquela memória boa, divertida, de um, lugar encantado ou mágico, onde havíamos experimentado da felicidade plena. E muitas vezes, quando depois de mais velhos voltamos para o mesmo lugar e, se não fosse a nossa memória, com certeza não o acharíamos tão divertido. Isso para mim é muito doido, nós a cada dia ficamos mais diferentes do nosso “eu” do passado, e muitas vezes nos chamamos de tolos por decisões feitas a muito tempo, só que a gente não pode achar que tínhamos a mesma cabeça de agora. Naquele momento, aquela escolha, é que construiu o “você” de hoje, a mentalidade de hoje. Por isso, eu acho que ficar pensando muito em um futuro distante, só serve para criarmos expectativas, nós não sabemos o que nos aguarda, não sabemos se não vamos bater a cabeça e perder os movimentos das pernas, e caso isso aconteça, sem estar em nossos planos, só vai servir para nos frustrarmos por não alcançarmos nossas expectativas.

Bom, esse foi meu texto/desabafo dessa semana. Espero que tenham gostado, um abraço virtual e até o próximo texto.

Livro - Feliz ano velho - Livros de Romance - Magazine Luiza

Livro X Filmes (para todos os garotos que já amei)

POR: Vitória Alonso Florentino – 9º ano C

 

“Você prefere o livro ou a adaptação para filme?” essa com certeza é a maior discussão entre os cinéfilos e leitores de plantão. E hoje eu resolvi inspirar meu texto nessa questão, mais especificadamente na trilogia da autora Jenny Han, “para todos os garotos que já amei”, que teve seus três livros adaptados em dois filmes produzidos pela Netflix.

A intenção desse vídeo, não é falar mal de nenhuma das obras, eu vou de maneira imparcial detectar, comentar e explicar as diferenças entre ambas.

Gostaria de lembrar também que eu mesma já li os três livros e assisti aos dois filmes, então o que eu for escrever aqui é detalhes e elementos que eu percebi e interpretei.

 

·         O primeiro filme resume bastante os três livros: eu assisti ao primeiro filme antes de ler a trilogia, e quando eu terminei os três livros, percebi que a primeira adaptação tinha aspectos de todas as obras, o que me assustou um pouco, já que estava anunciado que o filme teria uma continuação. O filme, por conta de resumir tudo, me pareceu um pouco poluído. O excesso de informações, não permite que a gente consiga relaxar, parece que tentaram enfiar as partes importantes dos três livros em um resumo extremamente confuso.

·         Tudo é direcionado para Lara Jean: Uma coisa que eu entendo, mas mesmo assim julgo (rsrs), é que no filme, absolutamente tudo, é relacionado e direcionado para a personagem principal, parece que a vida das pessoas ao seu redor, só importam caso a Lara Jean esteja metida no meio. Um exemplo é a irmãzinha da Lara Jean, que só aparece quando esta conversando com a irmã mais velha ou quando ela mandou as cartas.

·         Lara Jean escolheu errado: Muitas pessoas, com o lançamento do segundo filme, ficaram realmente indignadas, por Lara Jean ter escolhido continuar namorando o galã, Peter Kavinsck ao invés de finalmente dar uma chance para o nosso preferido John Ambrose. Nesse aspecto eu acho que o filme conseguiu captar muito bem o como a paixão na adolescência (nesse caso a paixão de Lara Jean por Peter) é muito intensa, acho que todos nós concordamos que John Ambrose seria a escolha certa, mas Lara Jean, por estar extremamente encantada por Peter Kavinsck, percebe que não iria conseguir dar o valor que o nosso John merece.

 

Vou acabando o texto por aqui, acho que esses três tópicos são as diferenças e assuntos que mais chamaram a minha atenção, eu tentei não dar muitos spoiler, tanto sobre os livros, tanto quanto o filme. Mas mesmo assim desculpa caso eu tenha deixado algum detalhe importante escapar.

É isso para essa semana, espero que você tenha gostado, um abraço virtual, e até o próximo texto!!!


Para todos os garotos que já amei | Livros de filmes, Livros de ...

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Aquele com F.R.I.E.N.D.S

POR: Vitória Alonso Florentino- 9°ano C (CA/UFSC)

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A série Friends teve a sua estréia no dia 23 de Setembro de 1994, mas faz sucesso até tempos atuais.

 O dia a dia desses seis amigos, que adoram se reunir no café Central Perk, realmente agrada bastante todos os públicos, desde telespectadores adultos, até jovens e adolescentes (como eu).

Acredito que todos que assistiram a série têm a vontade de ser amigo dos personagens e passar por todos os acontecimentos da série juntos com os mesmos.

A série apesar de um pouco antiga, ainda trata alguns temas extremamente atuais, como por exemplo, a homossexualidade.

O universo dessa série é muito amplo, e seus fãs se reconhecem apenas pela utilização de piadas internas do programa.

Nesse texto eu decidi falar um pouco sobre cada personagem principal, mostrando que Friends não é apenas uma série de comédia, mas que se preocupou em aprofundar em cada personagem.

Rachel: a patricinha e perfeitinha, que decide fugir do casamento que a prenderia em uma vida na qual ela não desejava, consegue escapar da bolha que deixava seu mundo cor de rosa, para cair na vida real, Rachel corre atrás de sua melhor amiga da escola, para pedir apoio, o que acaba fortalecendo muito uma amizade que estava perdida desde o fim dos tempos de escola.

Rachel é uma personagem que eu realmente procuro me inspirar, porque ela em todo decorrer da série, busca e almeja muito por uma boa carreira profissional, onde ela mesma consiga sustentar seu padrão de vida, sem precisar de homem nenhum. Rachel é guerreira, e não permite que relacionamento nenhum puxe-a para baixo (um exemplo disso é quando ela decide dar um tempo com Ross, o homem que ela ama, porque ele esta enciumado e acaba atrapalhando em seu trabalho).

Rachel Green inspira coleção de roupas da Ralph Lauren | GaúchaZH

Ross: “Nos estávamos dando um tempo” é realmente uma frase que nos lembra muito ao personagem Ross, em toda a série, vemos o desejo desse personagem em casar-se e constituir uma família, mas na série vemos que todas (exceto a com a Rachel) suas tentativas são falhas.

Ross nos é apresentado como um doutor paleontólogo, com um ótimo trabalho em um museu, fazendo o que realmente ama. Mas a sua competitividade e desejo em estar certo (ou pelo menos mais certo do que os outros) em tudo, faz com que muitos fãs da série não gostem do personagem.

Para mim Ross evolui muito na série, principalmente nessa questão de não permitir que os outros estejam certos.

Ross Geller | Friends Central | Fandom

Mônica: Fascinada por limpeza, e pela perfeição, Mônica é a mãezona do grupo, todos os Friends consideram muito a personagem, que deseja (assim como o irmão mais velho, Ross) constituir uma família.

Na série, Mônica, diferente de Rachel, nunca consegue nada conforme o esperado. Com um corpo totalmente fora do padrão na escola, ela ainda guardava muitas mágoas desse tempo.

 Mônica sempre esteve na sombra de Rachel (mesmo não sendo proposital), um exemplo é quando Rachel engravidou sem querer, sendo que a Mônica mesmo tentando não conseguiu gerar uma vida. Mas isso nunca abalou a amizade das duas, pois apesar de tudo, Mônica ficava realmente feliz com as conquistas da amiga.

Monica Geller | Friends Central | Fandom

Joey: Um jovem ator, sempre em busca de algum papel em uma peça, novela ou filme, Joey é realmente um personagem encantador, derretendo o coração de todas as garotas com o seu famoso “how you doin’g?”.

Joey é alguém que, diferente de seus amigos, não busca uma família tradicional, pois para ele a sua família são seus amigos. Com um estilo meio infantil, Joey não termina a série namorando ou casando, porque para ele sua família já esta formada desde o início da série.

Joey Tribbiani | Friends Central | Fandom

Chandler: Sarcástico e engraçado, Chandler é o personagem que mais evolui no decorrer da série. Diferente de todos os outros, ele começa a série já muito bem na sua vida, um trabalho estável, e uma vida aparentemente já muito bem estruturada. Mas é com o passar do tempo que descobrimos todos os traumas desse complexo personagem, pois além de fazer piadas em momentos que esta constrangido, também descobrimos que Chandler tem uma grande dificuldade em se relacionar (coisa que ele supera com a ajuda de Mônica, seu par romântico da série) por conta da separação de seus pais, quando ele ainda era criança.

Chandler Bing - Wikipedia

Phoebe: Abandonada por sua mãe biológica e seu pai, Phoebe cresceu com sua avó, já que sua mãe adotiva se suicidou, junto com sua irmã gêmea nada amorosa Úrsula, Phoebe com certeza é uma personagem muito complexa, taxada como doida e maluca por muitos, Phoebe sempre opta por ver a vida de um jeito doce e encantador.

Essa personagem, mesmo nunca tendo uma vida considerada “normal”, ao final da série acaba desejando casar-se, pois ela tem o desejo de ter uma família padrão, para experimentar um pouco da “normalidade”.

Ela também é uma das personagens mais polemicas, pois ou você a ama ou a odeia, mas aqueles fãs que não gostam dela, com certeza não levam em consideração sua criação e suas raízes, mas sim, apenas a sua maneira "estranha" de se portar.

 Phoebe Buffay | Friends Central | Fandom

Bom, é isso para essa semana, espero que tenham gostado do texto.

 Não se esqueçam de deixar nos comentários o que achou da série caso tenham assistido.

 Um abraço virtual para todos, e até o próximo texto.

Desafio: diário ficcional